Foi realizado na Comarca de Mirassol D’Oeste (300 km de Cuiabá), no período de 6 a 10 de abril, o 2º Curso de Capacitação em Técnicas de Mediação Judicial, de acordo com a Resolução nº 125/2010 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O curso foi ministrado pelos instrutores Celso Ferreira da Cruz Victoriano, Silvia Regina Melhorança e Ubiracy Nogueira Félix.


 
O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da Comarca de Mirassol estabeleceu um Termo de Cooperação Técnica com a Faculdade Católica Rainha da Paz. Através deste termo, a Faculdade fornecerá duas bolsas de estudos de 50% aos acadêmicos que se destacarem na avaliação de sessão final de mediação.


 
Para a gestora da Cejusc de Mirassol D’Oeste, Marisa Minowa, o curso é de extrema importância para a capacitação e qualificação dos futuros mediadores, visto que eles serão os responsáveis em mostrar à população esta nova face do Poder Judiciário, célere, humanizado e sem ônus. Segundo Marisa, o mediador é a pessoa habilitada para intervir e facilitar a negociação entre as partes, evitando o desgaste emocional.


 
A capacitação teve a participação de 32 pessoas, dentre elas acadêmicos de Direito, servidores efetivos, psicólogos, assistentes sociais, advogados e professores. Também foram disponibilizadas vagas para a Faculdade Católica Rainha da Paz, localizada no município de Araputanga.


 
O gestor-geral do Fórum, José Nivaldo de Lima, participou do curso. Para ele, o curso superou as expectativas. “A capacitação é importante não apenas para os participantes, mas também para a comunidade local, proporcionando a solução de conflitos em um tempo curto, vindo ao encontro dos anseios sociais e facilitando as relações humanas através da pacificação”.


 
De acordo com a juíza e coordenadora do Cejusc, Edna Ederli Coutinho, os novos mediadores irão somar com os trabalhos que já foram desenvolvidos no Centro. Durante sete meses de existência, os números de atendimento e acordos vêm aumentando, sendo 643 acordos celebrados, somando R$ 1.594,651,40. Para a juíza Edna, esses números confirmam a eficácia destes métodos alternativos de solução de conflitos, em que as partes envolvidas são incentivadas pelo mediador a alcançar um entendimento.

Fonte: www.jornaloeste.com.br - 14.04.2015